SIPAT mobiliza colaboradores do Sistema Campo Limpo

Atividades contaram com a participação de cerca de 850 integrantes de centrais, postos e do setor administrativo do inpEV

“A Segurança está em suas mãos”. Esse foi o tema da 5ª Semana Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (SIPAT) do Sistema Campo Limpo, realizada de 27 de novembro a 1º de dezembro. Cerca de 850 colaboradores participaram das palestras, dinâmicas e treinamento que integraram o evento. A edição deste ano da SIPAT envolveu 102 centrais e 125 postos de recebimento, que fazem parte do Sistema, além de equipes da sede em São Paulo. 

As atividades tinham o objetivo de conscientizar os participantes sobre o cuidado com as mãos, a principal ferramenta de trabalho dos colaboradores. As palestras abordaram os seguintes temas: segurança no trânsito, ergonomia, acidente de trabalho, prevenção ao alcoolismo e tabagismo e dependência digital. Houve também um treinamento relacionado à proteção das mãos, que reforçou os cuidados necessários para evitar acidentes de trabalho que envolvam as mãos. 

“A SIPAT é essencial e visa uma mudança de cultura e comportamento na organização. A segurança representa um importante valor do Sistema Campo Limpo e deve estar presente no nosso dia a dia”, observou Michael Silva, Técnico de Segurança do Trabalho do inpEV.

Museu do SCL recebe estudantes da Unesp de Jaboticabal (SP)

Ao todo, 73 alunos do curso de agronomia visitaram a unidade nos dias 4 e 5 de outubro

O Museu do Sistema Campo Limpo, em Guariba (SP), abriu suas portas para 73 alunos do curso de agronomia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), de Jaboticabal (SP). Os universitários, acompanhados de três professores, estiveram presentes na unidade nos dias 4 e 5 de outubro, para conhecer a história do Sistema Campo Limpo e o funcionamento do processo de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas.  

O grupo também visitou a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Guariba, para conferir, na prática, parte da operação do Sistema Campo Limpo. “Foi uma ótima oportunidade para os estudantes conhecerem o inpEV e o Sistema Campo Limpo. É muito importante que alunos do curso de agronomia sejam também multiplicadores do Sistema. Afinal, eles têm a missão de educar e conscientizar agricultores e outros integrantes do setor rural”, destaca Fernanda Cardozo, coordenadora de Educação do inpEV.  

“A visita foi muito esclarecedora. Não conhecia o inpEV e nem o Sistema Campo Limpo. Realmente foi muito interessante ver a história e como essa tecnologia mudou a forma como os materiais são reciclados”, avalia João Pedro Kazuo, estudante do curso de agronomia da Unesp.  

Como visitar o Museu? 

Os interessados em visitar o Museu podem fazer o agendamento pelo link https://inpev.org.br/inpev20anos/museu/. As visitas são voltadas principalmente para os elos da cadeia do Sistema, além da comunidade escolar e pessoas interessadas em aprender na prática a importância da economia circular e a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas.  

Entrevista com o professor Eduardo Murakami

“Hoje, da mesma forma que não se admite uma educação que não seja antirracista, não há espaço para uma educação que não dialogue com as questões ambientais”, destaca o responsável pelo Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, Eduardo Murakami

Eduardo Murakami é mestrando em Ensino e História da Ciência pela Universidade Federal do ABC (UFABC), Especialista em Ensino de Ciências e em Educação em Direitos Humanos, também pela UFABC, além de Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista (UNESP/RC). Atua como professor de Ciências da Rede Municipal de Educação da cidade de São Paulo e é um dos responsáveis pelo Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação (NEA/DC/COPED/SME). 

O inpEV, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, está oferecendo, até mês que vem, a formação “Educação Ambiental Crítica: responsabilidade compartilhada na gestão dos resíduos sólidos – conceitos e práticas pedagógicas”. Cerca de 500 professores da rede municipal participam do curso, em formato de Educação à Distância (EAD). Em entrevista ao Portal do Sistema Campo Limpo, Murakami destaca a importância dessas formações e da educação ambiental.  

1) Como surgiu a parceria com o inpEV para a realização das formações? 

Na época, eu trabalhava na Divisão Pedagógica de uma das 13 Diretorias Regionais da cidade de São Paulo e surgiu a possibilidade de uma parceria para abordar a questão dos resíduos sólidos junto aos professores da Rede Municipal de Educação. Como estava num órgão regional, passei essa informação aos responsáveis da Secretaria Municipal de Educação que deram sequência aos trâmites de formalização da parceria.  

2) Qual é a importância dessas formações que estão sendo oferecidas aos professores da rede municipal de São Paulo? 

Uma cidade como São Paulo tem inúmeras demandas quando tratamos das questões ambientais. Com toda certeza, a questão do descarte de resíduos é uma questão premente. Não há como organizar uma capacitação sobre Educação Ambiental se não ocorrer uma reflexão sobre resíduos sólidos. Nesta perspectiva, a formação continuada de professores é a garantia de que a temática será abordada nas unidades escolares. E, em consequência, os estudantes passarão por um processo de reflexão e ressignificação do resíduo, podendo, assim, adotar hábitos mais sustentáveis. 

3) Por que ter educação ambiental no currículo escolar? 

Para responder a esta questão precisamos entender qual concepção de Educação Ambiental é proposta. A Rede Municipal de Educação defende que as escolas trabalhem na perspectiva da Educação Ambiental Crítica. Com isso, pretende-se a análise da cidade e seus distintos territórios, refletindo-se sempre na perspectiva da complexidade, considerando-se todas as dimensões possíveis para se analisar um determinado fenômeno. Assim é importante se fazer uma reflexão não só da questão ambiental, mas da intersecção entre o ambiente e as questões políticas, econômicas e sociais.  

Portanto, ter Educação Ambiental no currículo escolar é, em primeira instância, garantir a obrigatoriedade da discussão dos temas que envolvem o ambiente, mas, acima de tudo, é garantir o acesso a uma educação de fato qualificada e contextualizada. Afinal, hoje, da mesma forma que não se admite uma educação que não seja antirracista, não há espaço para uma educação que não dialogue com as questões ambientais.  

4) Como você avalia as formações até aqui? 

As formações têm sido de extrema importância para a qualificação dos professores e para que a temática continue sendo discutida dentro da rede. Quando a gente fala em resíduos sólidos e em seu descarte, há uma simplificação da temática e, essas formações têm auxiliado na ressignificação do tema, permitindo a percepção de que o resíduo é só o fim de um processo, o que indica a necessidade de conscientização sobre o consumo e, assim, a consequente redução de materiais descartados. 

Para além do exposto, a qualidade das formações é indiscutível. Com professores e professoras muito qualificados, as abordagens múltiplas apresentadas possibilitam além da reflexão e construção do conhecimento, o aumento do repertório didático dos professores cursistas.  

5) Tem perspectiva de haver continuidade das formações nos próximos anos? 

A ideia é que a parceria seja mantida. Afinal, a Rede Municipal de Educação sempre se renova e as boas formações sempre serão bem-vindas. 

Buritizeiro ganha posto de recebimento

Unidade, credenciada ao Sistema Campo Limpo, atenderá 11 munícipios da região. Com esse posto, Minas Gerais passa a ter 63 unidades de recebimento

Na última quinta-feira (dia 28), foi inaugurado um posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas em Buritizeiro (MG). A unidade, credenciada ao Sistema Campo Limpo, atenderá 11 municípios da região e terá capacidade de receber 80 toneladas de embalagens vazias no primeiro ano. 

Com esse posto, Minas Gerais passa a ter 63 unidades de recebimento ligadas ao Sistema, que é gerido pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). Além de Buritizeiro, o novo posto atenderá os municípios de Brasilândia de Minas, Ponto Chique, Santa Fé de Minas, João Pinheiro, São Gonçalo do Abaeté, Três Marias, Lassance, Várzea da Palma, Pirapora, Lagoa dos Patos e Ibiaí. A Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Cerrado (Adicer) gerenciará a unidade, localizada na Rua Projetada, 361, Alto São Francisco, Buritizeiro (MG). 

“É um posto que vem contribuir muito com o desenvolvimento do agronegócio no Vale do São Francisco. Com o avanço do setor na região, há uma necessidade de implementação de novas unidades de recebimento de embalagens vazias”, destaca Jair Furlan, coordenador Regional de Operações do inpEV. 

Os postos de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas são unidades com área mínima de 80 m2, gerenciados por associações ou cooperativas ligadas ao Sistema Campo Limpo. São responsáveis pelo recebimento de embalagens; inspeção e classificação das embalagens entre lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega pelos agricultores e pelo encaminhamento das embalagens às centrais de recebimento.

Posto inicia operações no CeasaMinas em Contagem

Unidade credenciada ao Sistema Campo Limpo começa a funcionar no dia 4 de setembro e atenderá os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte

A partir desta segunda-feira, 4 de setembro, inicia as operações do novo posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas, localizado na CeasaMinas, de Contagem (MG). A unidade é credenciada ao Sistema Campo Limpo, que tem como entidade gestora o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). 

O posto atenderá os municípios da região metropolitana de Belo Horizonte e funcionará de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h. A unidade será gerida pela Associação dos Revendedores de Defensivos Agrícolas do Vale do Paraopeba e Região (ARDAVPR) e terá capacidade de receber cerca de 40 toneladas de embalagens por ano. A instalação do posto e as operações têm como parceiros estratégicos a CeasaMinas, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).  

“São muitos os benefícios desse posto. A Ceasa é um local muito frequentado pelos agricultores. Isso facilitará muito para os produtores, já que não precisarão mais se deslocar cerca de 30 km até a Central de São Joaquim de Bicas a fim de entregarem as embalagens vazias”, destaca Jair Furlan, Coordenador Regional de Operações do inpEV. 

Os postos de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas são unidades com área mínima de 80 m2, geridas por associações ou cooperativas ligadas ao Sistema Campo Limpo. São responsáveis pelo recebimento de embalagens lavadas e não lavadas; inspeção e classificação das embalagens entre lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega das embalagens pelos agricultores; e encaminhamento das embalagens às centrais de recebimento. No Brasil, há outros 290 postos que prestam tais serviços à sociedade. Somente em Minas Gerais são 62.

Entrevista com o deputado federal Luiz Carlos Hauly

Reforma Tributária em pauta. O novo sistema “é simples, democrático, transparente e traz uma concorrência justa”, assegura um dos idealizadores da PEC.

O deputado federal Luiz Carlos Hauly (Podemos/PR) é um dos idealizadores do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) 110/2019, que integra a Reforma Tributária. No final de agosto, o parlamentar – em seu oitavo mandato – ministrou uma palestra com representantes e associadas do inpEV, em São Paulo, para tirar dúvidas sobre o novo modelo proposto, que tramita no Congresso.

Em entrevista ao Portal do Sistema Campo Limpo, Hauly esclareceu os principais pontos referentes à Reforma e destaca a sua importância para o processo de logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas.

1) Por que é necessário que ocorra a Reforma Tributária?

O atual sistema tributário brasileiro é de 1965. Trata-se de um modelo tão complexo, que é conhecido como “Manicômio Tributário”. Esse sistema acumulou muitos problemas, gerando a informalidade, a inadimplência, a sonegação, entre outras anomalias, que classificamos como efeitos indesejáveis. Isso fez com o que o país deixasse de arrecadar. Não por acaso, o Brasil ocupa o 184º lugar no ranking dos piores sistemas tributários do mundo, entre 190 países medidos pelo Banco Mundial. Isso derruba o ambiente de negócios no país, que também é um dos piores do mundo.

2) O que implicou para que esse novo modelo tributário demorasse para sair do papel?

Houve uma resistência muito grande do próprio governo federal (todos os governos) e dos maiores estados e municípios. Esse foi, sem dúvida, o primeiro grande entrave, que foi superado agora.

3) O Imposto sobre Valor Agregado (IVA) representa uma das principais mudanças no sistema tributário com a Reforma. Como se dá na prática?

O IVA é um imposto tributário único já implementado em 174 países. No Brasil, o IVA proposto pela Reforma Tributária unifica o pagamento de cinco tributos que incidem sobre o consumo de bens e serviços: o IPI, PIS, Confins, ICMS e ISS.  É possível implementar o IVA no Brasil e, com isso, eliminar a guerra fiscal, a inadimplência e o custo burocrático. Um dos objetivos do IVA é deixar a cadeia produtiva neutra, ou seja, todo imposto que for pago por uma empresa, será devolvido. Com o modelo novo, por exemplo, o produtor rural receberá tudo o que pagou com os insumos para a sua produção. Outra mudança, é que não será preciso mais declarar o imposto, com a cobrança no ato da compra com o imposto retido. A proposta é devolver dinheiro para a população de baixa renda, individualmente, pela nota fiscal.

Resumidamente, é uma mudança qualitativa e substantiva, de um modelo impessoal e atemporal. É um modelo tecnológico. Haverá uma mudança de paradigma do atual modelo, que é totalmente declaratório. Então é isso que defendemos na PEC 110.

4) Como a Reforma pode impactar as empresas associadas ao inpEV?

Positivamente. O inpEV, assim como outras atividades da economia – embora seja da logística reversa – faz todo o ciclo produtivo em substituição ao produto rural. É o serviço, é o industrial e o fornecedor. Então será muito positivo e com muitos ganhos.

5) De que forma a Reforma contribuirá para o desenvolvimento do país?

Através da diminuição dos custos. É um sistema simples, democrático e transparente, trazendo concorrência justa. Com isso, diminui o custo de produção, reduz o custo de contratação, melhora a empregabilidade, o salário, o lucro das empresas e o poder de compra. Somente dessa maneira, cria-se um ciclo virtuoso de renda-consumo na sociedade brasileira.

DNCL 2023 mobiliza mais de 60 mil pessoas e ações resultam no plantio de mais de 180 mil árvores

A celebração contou com iniciativas em 114 cidades em 19 estados de todas as regiões do país

As atividades promovidas para celebrar o Dia Nacional do Campo Limpo (18/08) contaram com a participação de mais de 60 mil pessoas que estiveram presentes em mais de 440 de ações realizadas em 114 cidades de 19 estados, em todas as regiões do país. Nas redes sociais, as ações atingiram mais de 16,5 milhões de pessoas. 

O destaque foi o DNCL Sustentabilidade, que mobilizou a comunidade e a cadeia agrícola para arrecadar e plantar mais de 180 mil mudas de árvores, desde o início da ação em 2022. Essa iniciativa está alinhada com a missão do inpEV de conservar o meio ambiente, promover a economia circular e reduzir o consumo de recursos naturais e a emissão de gases de efeito estufa. Afinal, cada árvore plantada tem a capacidade de capturar 140 kg de CO2 equivalente em 20 anos de seu ciclo de vida, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas. 

“Os dados comprovam o sucesso da celebração do Dia Nacional do Campo Limpo. As nossas ações para a preservação do meio ambiente e promoção da sustentabilidade estão cada vez mais fortes e vamos continuar atuando junto aos elos da cadeia para que as nossas conquistas sejam cada vez maiores”, comenta Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV. 

Com o tema ‘Comemorando juntos as conquistas de todos’, a 19ª edição do evento reuniu agricultores, autoridades, representantes da indústria, estudantes e comunidade para celebrar mais de 700 mil toneladas de embalagens vazias destinadas de forma ambientalmente correta desde 2002. As centrais receberam a comunidade para atividades relacionadas às boas práticas ambientais.

Fizeram parte da programação palestras educativas para agricultores, estudantes e universitários além do tradicionais “portas abertas” onde são feitas visitas aos locais de recebimento das embalagens. De forma a enaltecer o trabalho daqueles que cumprem a sua responsabilidade ambiental, centenas de produtores rurais foram homenageados por se destacarem ao cumprir sua parte para a destinação adequada das embalagens nas unidades de recebimento credenciadas ao Sistema Campo Limpo. 

As unidades de recebimento participantes realizaram atividades nas seguintes modalidades:

  • DNCL Solenidade: celebração com a presença de autoridades públicas;
  • DNCL Sustentabilidade: plantio de árvores; 
  • DNCL Portas Abertas: visita de alunos e comunidade;
  • DNCL na Escola: ações voltadas para estudantes de ensino fundamental e médio; 
  • DNCL Universitário: atividades para estudantes de universidades; 
  • DNCL Ação com Agricultor: homenagem aos agricultores.

Museu do SCL recebe gestores do ES e MG

O grupo também conheceu a Central de Guariba, a primeira a operar no Brasil

Um grupo composto por dez gestores de centrais do Espírito Santo e Minas Gerais visitou, no dia 20 de julho, o Museu do Sistema Campo Limpo, em Guariba (SP). Estiveram presentes na unidade representantes das centrais de Unaí, Patrocínio, Uberaba, Montes Claros, São Joaquim de Bicas, São Sebastião do Paraíso, Pouso Alegre – todas localizadas em Minas – e de Linhares (ES). 

Os gestores puderam conferir de perto a história do Sistema Campo Limpo e o funcionamento do processo de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Eles também conheceram a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Guariba, a primeira a operar no país e que teve papel fundamental na concretização do Sistema Campo Limpo. 

“Foi muito importante os gestores conferirem a cronologia do Sistema Campo Limpo, desde a sua fundação, com farto acervo fotográfico e apresentação dos artefatos produzidos a partir das embalagens. Para os novos no Sistema, foi uma oportunidade de conhecer a história; e para os veteranos, recordar e se orgulhar de fazer parte dessa jornada” destacou Jair Furlan, coordenador Regional de Operações do inpEV. 

“A maior preciosidade é poder saber com detalhes, fotos e vídeos todo processo de criação do inpEV e do Sistema, as ideias e fases de melhoria e todo o impacto positivo que vem promovendo no meio ambiente no decorrer dos anos. É encantador fazer parte de um projeto socioambiental tão significativo”, avaliou Maria Eduarda Marques Queiroz, supervisora da Central de Unaí.

inpEV promove treinamento de operadores

Colaboradores de 15 postos e seis centrais de recebimento participaram da ação realizada nos dias 19 e 20 de julho, em Sinop (MT)

O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) realizou treinamento com operadores de 15 postos e seis centrais de recebimento nos dias 19 e 20 de julho, em Sinop (MT). Cerca de 40 pessoas participaram da ação, que ocorreu em parceria com o Conselho Estadual das Revendas de Produtos Agropecuários (CEARPA) do Mato Grosso e Cearpa Sinop. 

Foram ministradas palestras que abordaram assuntos como saúde mental, autogestão, bornout e uso de equipamentos de proteção. Os operadores receberam ainda orientações sobre procedimentos operacionais, sistemas de informação, saúde e segurança do trabalho. O grupo também visitou a Central de Recebimento de Sinop. 

“Além dos diversos temas abordados, nos aprofundamos em assuntos relacionados à saúde e segurança dos trabalhadores, uma vez que segurança é um valor importante no Sistema Campo Limpo. Uma atenção também foi dada às questões no âmbito pessoal, já que as temáticas das palestras foram escolhidas de forma a trazer uma reflexão sobre a qualidade de vida das pessoas”, enfatizou Rosangela Soto, coordenadora Regional de Operações do inpEV.

Pará ganha novo posto de recebimento

Unidade em Altamira é credenciada ao Sistema Campo Limpo e atenderá a sete munícipios da região

O município de Altamira (PA) conta com um novo posto de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas credenciado ao Sistema Campo Limpo, que tem como entidade gestora o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV). A unidade, inaugurada em 21 de junho, atenderá a sete municípios da região e terá capacidade inicial de receber 80 toneladas de embalagens por ano.

Com esse posto, o Pará passa a ter seis unidades de recebimento ligadas ao Sistema, sendo uma central e cinco postos de recebimento. Além de Altamira, o novo posto atenderá os municípios de Anapu, Brasil Novo, Medicilândia, Placas, Senador José Porfírio e Uruará. A unidade será gerida pela Associação do Comércio de Insumos Agropecuários de Altamira e Região Transamazônica (ACIART) e está localizada na Estrada da Cachoeirinha, Km 04, Lote 70.

“Esse posto vem atender uma importante região do Estado, onde predomina a produção de cacau e a pecuária.  Os agricultores terão essa unidade à disposição, a fim de que a destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas seja realizada de forma ambientalmente correta”, destaca Ana Telma Soares, coordenadora Regional de Operações do inpEV.

Os postos de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas são unidades com área mínima de 80 m2, geridas por associações ou cooperativas ligadas ao Sistema Campo Limpo. São responsáveis pelo recebimento de embalagens lavadas e não lavadas; inspeção e classificação das embalagens entre lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega das embalagens pelos agricultores; e encaminhamento das embalagens às centrais de recebimento.